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Estudo patológico sobre a diferença de sementes Com e Sem TSI!

Estudo realizado no laboratório de análise de sementes da Sementes Mutuca 

No cenário atual, a utilização de métodos de detecção de patógenos e meios para seu controle tornou-se fundamental para o sucesso de uma lavoura. Tanto o solo como a semente são meios de propagação e proliferação de fungos, portanto, conhecer sua semente e protegê-la utilizando ingredientes ativos presentes no mercado vem sendo uma das decisões mais importantes que o agricultor necessita tomar a cada nova safra.


No laboratório de qualidade da Sementes Mutuca, são realizados testes patológicos em sementes com e sem tratamento para verificar quais fungos estão presentes em cada lote e também a eficácia do produto utilizado no tratamento da semente.

A metodologia utilizada no laboratório é conhecida como “Blotter test”, sendo um processo que dura alguns dias para ser realizado. Explicaremos passo a passo, como e porque é feito:

  • Dia 1: Todos os materiais utilizados na patologia são esterilizados como forma de evitar contaminações externas. A água e o papel mata borrão são autoclavados, os gerbox ficam de molho no hipoclorito e após secos são esterilizados com álcool 70%.


  • Dia 2: São utilizadas 400 sementes de cada amostra analisada, as sementes são dispostas individualmente sobre 2 folhas de papel mata borrão umedecidas com água destilada e autoclavada, mantendo se distanciadas 1-2 cm uma das outras. Os gerbox devem conter tampas transparentes que permitem a passagem integral de luz incidente. Os gerbox com as sementes são dispostas sob lâmpadas de luz fluorescente branca, a distancia de 30-40 cm, em câmaras com fotoperíodo de 12 horas, conhecidas como BOD, pelo período de 7-8 dias a temperatura de 20 ± 2ºC.

Durante todo o processo, a cada mudança de amostra todo o material é esterilizado com álcool 70%, evitando a contaminação entre as amostras. Também são utilizadas lamparinas com fogo próximas ao analista durante a montagem do teste para manter o ambiente mais protegido, evitando a contaminação dos gerboxes.

As amostras são reanalisadas a cada 2-3 dias para verificar quais os tipos de patógenos que estão se desenvolvendo nelas. Fazemos revisões periódicas nas amostras pois, muitas vezes, o micélio de alguns fungos pode ocultar outros organismos presentes. De qualquer forma, todas as amostras devem ser lidas após 8 dias do início da análise! Mas optamos por realizar análises periódicas pela grande quantidade de sementes que recebemos em nosso laboratório


Após 8 dias as sementes são examinadas individualmente com auxilio de um estereoscópio a resolução de 30-80X, pela ocorrência de frutificações típicas do crescimento de fungos, conidióforos com conídios e corpos de frutificação formados nas sementes são características importantes para identificar espécies fúngicas. A observação de lâminas ao microscópio ótico são, algumas vezes, necessárias para confirmar a identidade dos fungos em nível de espécie. Os resultados devem ser expressos em percentual de ocorrência dos fungos com duas casas decimais.

Após as análises das sementes com e sem tratamento, os resultados são comparados com toda a equipe para analisar as diferenças de cada resultado e quais ações devem ser tomadas durante a nova safra.

O estudo da patologia de sementes tem como finalidade identificar fungos e bactérias contaminantes. Com ela, conseguimos apontar quais os tipos de escleródios e estruturas de resistência de cada patógeno presente, para que possamos tomar as medidas de controle corretas contra cada um deles. Para a Sementes Mutuca, o foco desse estudo é não somente compreender melhor como esses organismos funcionam, mas também oferecer aos nossos clientes sementes sãs e de qualidade superior.

Resultados:

O estudo foi realizada com diversas cultivares de soja. Com 3 tratamentos diferentes: Testemunha (sem tratamento), TSI 1: (Composição: Fipronil, Piraclostrobina e Tiofanato-metílico) e TSI 2: (Composição: Tiodicarbe, Imidacloprido com Carbendazim e Tiram).


  • Com base nesse estudo de patógenos, o TSI 2 demonstrou uma diferença mais evidente para os estádios iniciais da cultura da soja!


 

Juntos, fortalecemos o agronegócio com cada semente que plantamos.

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